“A relação dos Açores com a Europa faz-se no dia-a-dia, mas também se faz na eleição dos deputados para o Parlamento Europeu. É por isso incompreensível que alguém com responsabilidades possa equacionar que a resposta dos Açorianos deve ser o voto em branco ou a abstenção. Isso não é defender os Açores acima de qualquer questão”, afirmou Isabel Quinto, vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista/Açores, na conferência de encerramento das Jornadas Parlamentares que decorreram na ilha Terceira. “Os Açorianos não podem ser penalizados pelo fracassar de uma estratégia interna de um partido que, na hora de defender os Açores, não esteve claramente à altura dessa responsabilidade”, realçou Isabel Quinto, adiantando que “ninguém deve deixar de ter uma voz ativa na afirmação das ultraperiferias como uma mais-valia para a Europa, mas como Regiões que devem ter respostas adequadas às suas realidades especificas”. O GPPS/Açores esteve reunido, entre 22 e 24 de abril, em Jornadas Parlamentares dedicadas ao tema “Os Açores na Europa pós-2020”, com o objetivo de “debater, com os Açorianos e com os nossos parceiros estratégicos, não apenas a importância das políticas europeias para a nossa Região, mas também de que forma os Açores representam uma mais-valia para a União Europeia”, lembrou a deputada socialista. “A Europa está na vida quotidiana de todos nós, seja através de diretivas e regulamentos europeus que podem parecer mais abstratos, seja através de programas e fundos comunitários que, como já foi amplamente reconhecido, o Governo dos Açores tem executado exemplarmente”, recordou Isabel Quinto, adiantando que “este envolvimento dos Açores nas questões europeias é uma missão que a todos diz respeito.”